Quem sou em 250 palavras
Quando não tenho nada para ser, gosto de pintar telas. Me considero uma pessoa do mundo das artes, pois já passeei pela música, pelo teatro, pela dança, pela literatura. Meus artesanatos favoritos são aqueles feitos de Filosofias que inspiram beleza à vida.
Profissionalmente, sou a concretização de um sonho que tive ainda na infância: sonhei, que quando fosse adulta, queria ser terapeuta para ajudar as pessoas com seus problemas existenciais. Ao longo dos anos, fui notando que alguns amigos costumavam me pedir conselhos, eu gostava de ouvi-los, mas os aconselhava a esmo, com o parco conhecimento que possuía sobre as questões da existência. Era preciso me preparar mais, buscar conhecimento, tentar entender como as pessoas funcionam. – E esta, é uma Busca que me acompanha até hoje. – Comecei estudando Pedagogia, mas como sabia que minha vocação não era lecionar para crianças, me especializei em Coordenação Pedagógica e fui trabalhar como Orientadora Educacional. Logo que terminei o curso de Pedagogia, descobri por acaso algo chamado Filosofia Clínica, que passou a ser objeto de meus estudos desde então. Tenho uma imensa gratidão por ter sido aluna do filósofo Lúcio Packter, sistematizador da Filosofia Clínica no Brasil. Continuo estudando e me aprofundando na vasta obra que é a Filosofia Clínica, mas ela não me trouxe receitas sobre como as pessoas funcionam ou sobre como aconselhá-las, pelo contrário, me ensinou que as pessoas são únicas e que as respostas são um constante exercício de procura, repleto de alma, onde se desvela a poesia do existir.